Jesus e a Samaritana, um episodio que divide águas, confirma o ministério messiânico do mestre: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenha com abundância” (Jo 10,10). A água do poço de Jacó é uma oportunidade para que aconteça aproximação do Senhor com a samaritana (a pecadora). Jesus pede à mulher que chame o marido, ela já tinha contraído cinco relacionamentos conjugais, e já estava no sexto. Depois deste encontro com o Senhor, a Samaritana não é mais a mesma mulher. Ela sai correndo à procura dos seus amigos e arrebanha-os, conta-lhes tudo o que o mestre lhe disse a seu respeito, e seus amigos tornar-se-ão discípulo de Jesus.
João dá a este acontecimento um destaque, enfatizando a situação da mulher (infiel): “tu já teve cinco maridos e o que tendes agora não é teu” (Jo 4,18). Jesus põe em xeque o comportamento de exclusão da religião dos judeus e fariseus.
Jesus pede e oferece a água em duas condições: a que nota a sede física do dia a dia, Ele está cansado e a Samaritana é a escolhida para refrigerar sua sede. Em contra ponta, oferece-lhe uma água que jorra para sempre, esta água é a sua Palavra.
O momento é enfático, Jesus está cansado, sedento, para no poço de Jacó, e aborda a mulher que Ele sequer sabe o nome. Ele quer água mas não pode retira-la, não o tem balde! O poço é fundo e ai? Ele oferece uma água diferente...
A mulher sai correndo e conta o que aconteceu aos seus amigos. Estes pedirão a Jesus para ficar com eles. Todos querem beber da água viva e a bebe e a bebe-o por dois dias.
Hoje também a bebemos já no batismo e durante nossa existência, ela advém pela palavra que santifica e salva.
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