terça-feira, 6 de dezembro de 2011

IGREJA E SEXO

 
Assumindo que o corpo é manifestação da pessoa, então há uma diferença essencial entre o homem e a mulher. Esta diferença sexual é determinante para que o homem se possa sentir diante de alguém que, embora “carne da mesma carne”, é diferente.
Devemos dizer que, se o corpo humano exprime a dimensão essencial da pessoa, é porque também ele é reflexo do amor criador. Logo, a diferença sexual, no plano divino, entra no âmbito da lógica do amor como oferta. Isto implica que a consciência da diferente corporeidade de homem e mulher, se, por um lado, conduz à mútua atracção, por outro lado, no plano de Deus, não tem nenhuma constrição e só se realiza plenamente na mútua doação. Não é uma “química” que escapa à liberdade da pessoa, para usar uma expressão que hoje alguns usam, mas fruto da vontade inteligente que encontra no outro aquele a quem se podem oferecer e com quem realizar uma nova unidade.

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